quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

LATITUDES: MESTRES LATINO-AMERICANOS NA COLEÇÃO FEMSA

Um panorama de arte latino-americano pode ser visto nesta exposição que traz arte relevante da coleção privada FEMSA. São 41 obras que representam, por meio das diversas manifestações de artistas renomados, a pluralidade cultural da América Latina e Caribe. Conheça mais sobre esta exibição na qual participam obras de artistas como Frida Kahlo, Diego Rivera, Armando Reverón, Roberto Matta, José Clemente Orozco, Wilfredo Lam, Fernando Botero, Luis Tomassello, Jesús Soto, Iberê Camargo, Oswaldo Guayasamin, Leonor Fini, Joaquin Torres García, Carlos Mérida entre outros grandes.

Instituto Tomie Ohtake Avenida Faria Lima 2001, São Paulo, SP Tel: (11) 2245-1900. 12 de fevereiro até 05 de abril. Terça a Domingo das 11 ás 20 horas. Ingresso franco

MENSAGEM DA EMBAIXADORA PATRICIA ESPINOSA

SECRETARIA DAS RELAÇÕES EXTERIORES DO MÉXICO

"A exposição “Latitudes: Mestres Latino-americanos na Coleção FEMSA” é a expressão do trabalho filantrópico do Fomento Econômico Mexicano, um proeminente grupo industrial do estado mexicano de Nuevo León que junto com seu produtivo trabalho empresarial tem se esforçado para contribuir com um melhor conhecimento da cultura mexicana mais além das fronteiras nacionais.

A FEMSA percorreu um longo caminho desde a sua fundação na última década do século XIX e hoje se consolidou como um dos grupos empresariais de maior êxito no México. Também se distingue como um dos grupos mais comprometidos com os princípios de responsabilidade social, especialmente na proteção ao meio ambiente e promoção da educação e cultura.

Fiel a esta visão, a FEMSA compartilha agora com o público latino-americano um acervo de valor artístico incalculável. Nesta exposição poderão apreciar 41 obras dos artistas plásticos mais emblemáticos de 11 países da nossa América Latina, que em conjunto oferecem uma visão panorâmica do vigor criativo da nossa região. A Secretaria de Relações Exteriores do México se sente feliz por apresentar esta notável coleção de obras de arte. Tenho certeza de que esta iniciativa contribuirá para fortalecer o vínculo fraterno que une o México com todos os povos da América Latina."

Embaixadora Patricia Espinosa Cantellano

Secretaria das Relações Exteriores do México

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Ximena Sariñana - o cd ja saiu no Brasil




Com a primeira tiragem de 1000 cópias o cd de Ximena Sariñana - Mediocre foi lançado no mercado brasileiro. Publico aqui uma resenha do disco que achei na internet.

Ximena Sariñana é uma cantora mexicana que foge do estereótipo latino, exceto pelo uso da língua mater. É um bom exemplo de sucesso sem vulgaridade, sem corpos nus e outros apelos típicos da herança periférica do terceiro mundo. Digo isso pelo fato de que por ser mulher [pelo machismo] a melhor forma de se obter sucesso é através da beleza e da sedução, mas nunca pelo talento. Não em estilo, mas em talento, Ximena pode ser comparada a grande Lila Downs, sua compatrióta. Porém a base de Ximena é um jazz rock bastante inventivo, afinado e agradável. Seu primeiro disco é esse “Medíocre”, bem elogiado pela crítica e bem recebido pelo público, é um álbum eclético e bastante palatável, um pop não enjoativo, enfadonho. O destaque do álbum para muitos é a segunda faixa “Vidas Paralelas”, que eu particularmente não a acho a melhor do disco, é boa, mas a voz soa muito Shakira e parece muito tema de casal jovem de novela dos sete. A faixa título “Medíocre”, parace um pouco com Nora Jones, calcada numa base de piano e bateria, explode com guitarras apenas no refrão. “Normal” segue a mesma linha da primeira canção do álbum, lenta e ao piano, outra canção ruim é “La Tina”, muito modernosa, com umas batidas sampleadas, lembrando muito o trabalho de cantoras de R&B americanas. “No Vuelvo Mas”, é uma canção no estilo Shania Twain, marcada por um bateria meio country rock, “Sentiendo Rara” é uma bela canção com um suingue envolvente, diria que essa é a canção mais sensual do disco todo. Destaco com louvor três lindas músicas nesse álbum, uma menos bonita, porém muito bem feita em acabamento, e as outras duas belamente comoventes, pelo arranjo perfeito e pelo apelo [sic] vocal. “Cambio De Piel” é perfeitamente acabada no sentido de que é bem estruturada na construção melódica e harmônica, a bela voz forte e suave [ao mesmo tempo] de Ximena é belamente complementada pela suíte que sua banda constrói com pianos, guitarras, cordas, etc.

É uma bela letra sobre abandono, sobre alguém que irá percorrer um lento caminho [camino lento] para acostumar-se com essa situação, mas que enfim não se deixará mais iludir por promessas. “Un Error”, primorosa e melancólica, é um fino jazz rock com um arranjo que inclui até acordeon, dando o tom pesaroso que a letra possui. É uma canção sobre uma mulher dando sua versão sobre o fim do relacionamento, ela começa pedindo perdão, dizendo que não sabia de nada e passado o que aconteceu, a constatação é de que tudo foi um erro, mas não foi má intenção [Perdóname. Nadie sabe porqué, pasó lo que pasó entre tú y yo. – Tudo fue un error. No fue mala intención.]. A personagem na voz emocional de Ximena, constata tristemente que o homem da história ira odia-la para sempre [Me odiarás, hasta el final.]. A letra fala de traição pelo que parece, mas não deixa claro quem foi o traidor da história, talvez tenha sido o homem, e ela dizendo essas palavras queira apenas dizer que foi um auto-erro envolver-se com esse homem, que a acusa de ter feito o relacionamento fracassar [jusiticando possivelmente a traição]. No ínicio ela se ressente, mas depois se conscientiza de que toda a culpa não é dela [Y no voy a pensar que todo es culpa mía.], e que mesmo depois do que aconteceu (ele deve ter tendado reatar), é difícil perdoar e o obriga a fazer um exercício de empatia [Sé que un día estarás en mi lugar, y entenderás que es dificil perdonarse. Sentirás y sufrirás cuando descubras (…)].

“Pocas Palavras” fala sobre a frieza de um relacionamento que aos poucos se esvazia, uma bateria leve de jazz preenche a canção quase como um todo, há umas programações eletrônicas espalhadas aleatóriamente pela música e um belo piano de fundo acompanhando o ritmo e acolhendo a bela voz. Medíocre de fato é um ótimo álbum, as músicas as vezes podem soar parecidas, mas se ouvi-las com atenção e se deixar levar pelas lindas melodias, certamente se surpreenderá com o resultado desse disco.

Marlon Marques.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Fevereiro ai vou eu!

Janeiro foi bem tranquilo, praia, voltei pra sp, cinema!
Baterias recarregadas para 2009!

primeiro show do ano: Orishas
Não conhecia mto o trabalho deles, adorei o show. Viva Cuba rsrs

Fevereiro tem Alanis, Luciana Mello e Jair Oliveira.
Março ja ta ficando interessante: Backstreet Boys, Ney Matogrosso!!

bjs
Mayra